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sábado, 12 de novembro de 2011

AI CASPITAS

Uma da manhã, esqueço-me que sobre a ponte da Praça Panamericana há sempre aos sábados, uma blitz do bafômetro.

Que merda, não bebi nada, apenas um copo de cerveja na saída do trabalho.

O guarda me manda parar, eu olho pra ele como quem diz: que se passa?

Ele manda baixar o vidro, eu obedeço e ele me manda assoprar no canudinho, simplesmente, como se fosse só mandar. Eu digo que não vou soprar em coisa nenhuma, que esta tarde e quero ir pra casa.

Ele feliz por receber um não me manda encostar e pede os documentos.

Nesse momento meu coração palpita, aquele frio que sobe pela coluna minutos antes de pisar no palco. Sim o nervoso me ataca e terei que atuar parecendo alguém normal.

De fato estou bem, apenas nervosa, porque um copo é suficiente para se ir para a delegacia.

O guarda pede os documentos, graças a Deus estão todos em ordem. No carro ao lado o guarda que me parou da um sermão no outro motorista, sobre a lei que obrigara todos ao bafômetro...

Eu abro um saco de confeti para manter a calma e ser natural, o guarda volta me entrega os documentos e sai. Ai grito pra ele: posso ir? É só? Ele responde: sim.

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