domingo, 27 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
AMAR
Quase morri, por vontade própria,
quando voltei a ser um só.
Esta vontade me rodeia as vezes,
finjo que não a conheço e ela se vai.
Sinto-me felizmente equilibrada,
não posso sair do prumo,
mas confesso,
tenho uma vontade enorme de ser dois.
sábado, 12 de novembro de 2011
AI CASPITAS
Uma da manhã, esqueço-me que sobre a ponte da Praça Panamericana há sempre aos sábados, uma blitz do bafômetro.
Que merda, não bebi nada, apenas um copo de cerveja na saída do trabalho.
O guarda me manda parar, eu olho pra ele como quem diz: que se passa?
Ele manda baixar o vidro, eu obedeço e ele me manda assoprar no canudinho, simplesmente, como se fosse só mandar. Eu digo que não vou soprar em coisa nenhuma, que esta tarde e quero ir pra casa.
Ele feliz por receber um não me manda encostar e pede os documentos.
Nesse momento meu coração palpita, aquele frio que sobe pela coluna minutos antes de pisar no palco. Sim o nervoso me ataca e terei que atuar parecendo alguém normal.
De fato estou bem, apenas nervosa, porque um copo é suficiente para se ir para a delegacia.
O guarda pede os documentos, graças a Deus estão todos em ordem. No carro ao lado o guarda que me parou da um sermão no outro motorista, sobre a lei que obrigara todos ao bafômetro...
Eu abro um saco de confeti para manter a calma e ser natural, o guarda volta me entrega os documentos e sai. Ai grito pra ele: posso ir? É só? Ele responde: sim.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Da série "O que fazem as mãos" Fernanda Eva
Agradecimento aos músicos que participaram:
Sergio Bello, Ricardo Villas Boas, Fernanda Maricondi e Carla Adduci.
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